domingo, 28 de novembro de 2010

PALESTREI !=)

foto retirada do blog http://luisinha-anjo-sem-asas.blogspot.com/



Fui convidada a ministrar minha primeira palestra!


No dia 27/11/10, no departamento de Economia Rural da Universidade Federal de Viçosa, falei sobre as crianças especiais no lançamento da Associação "Um Minuto Pela Vida".


Fiquei muito aflita , mas resolvi aceitar o convite, encarando-o como mais um desafio para a minha carreira!É uma aflição gostosa, uma ansiedade que movimenta!
Como é gostoso preparar algo sobre um assunto que motiva e emociona. Me apaixonei pelo assunto ainda mais!
Quando ainda estudava na Universidade Federal de São João Del Rei, estagiei em uma clínica chamada Helianto Aplicar, onde residiam meninos autistas de todas as idades! Trabalhávamos com a Psicologia Comportamental e o resultado era bastante satisfatório. A partir de então, me encantei ainda mais com o universo infantil e hoje me deparo com esse desafio de palestrar!


Então, desde já, agradeço aos pais, estudantes e profissionais presentes e, principalmente, à Juliana pelo convite tão especial.
Resolvi tratar de 2 aspectos principais: a vinda de uma criança com deficiência na família e os aspectos importantes dessa experiência para a constituição psíquica da criança; e a importância do acompanhamento terapêutico, tanto para a criança como para a família, a fim de se reconstituir o vínculo familiar quebrado na descoberta do diagnóstico do filho que acaba de nascer.
Onde começam os processos de inclusão?Primeiramente, na família. Uma família que se preparou para receber uma criança perfeita, sonhada, idealizada e que, de repente, se depara com outra criança, que precisa, então, receber um outro lugar onde ela possa se reconhecer enquanto membro dessa família.


Segundo D'Antino (1998) a família é o primeiro e mais importante “berço” do indivíduo, tendo como função original satisfazer todas as necessidades físicas, afetivas e sociais da criança, cumprindo também, a função mediadora entre a criança e o mundo social.
Por que o primeiro processo de inclusão é feito justamente na família? Se há preconceito e rejeição dentro da própria família, como será que essa criança vai lidar com os outros processos de inclusão, como na escola, por exemplo?
Ao invés de focar nos prejuízos da deficiência, explorem o potencial de seus filhos. É exatamente assim que eu trabalho em meu consultório, independente da criança ter ou não algum tipo de deficiência. A minha intenção é sempre reconhecer e explorar suas potencialidades e eu acho que é aí que está o grande segredo para os pais.
Também falei um pouco do BRINCAR na terapia e citei alguns exemplos de consultório sobre como a criança revela coisas incríveis a partir da brincadeira, trazendo aquilo que ainda não é capaz de elaborar. A criança fala através das cores, dos desenhos, dos personagens que fantasia em suas histórias, mostra através dos jogos como lida com as regras e com o fato de perder algo, o que reflete também em sua vida.


Procurei dar algumas dicas para os pais, obviamente deixando claro que não há uma maneira universal e correta de criarem seus filhos, mas tentando alertá-los para alguns pontos que são mascarados pela deficiência. Contei com a ajuda de uma matéria publicada pelo site da UOL, de Michael Meyerhoff, Ed.D (fonte: http://saude.hsw.uol.com.br/necessidades-especiais-infantis3.htm). Se for do interesse de vocês, dêem uma olhadinha na matéria, pois achei bem interessante.
Para finalizar a palestra, falei um pouco do assunto tão polêmico dentro desse tema, mas que não poderia deixar de falar: a INCLUSÃO.  E sobre a forma de viabilizar a inclusão, não tenho uma resposta, mas sei que um passo seria olhar para dentro de nós, para as nossas próprias diferenças, para assim conseguirmos enxergar o outro de uma maneira mais humana. A partir disso, talvez possamos pensar em algum tipo de evolução.
Tentei levar o meu discurso para o lado da humanização e da sensibilização e, felizmente, deu muito certo!Então, só tenho a agradecer a todos que estiveram presentes!=)

6 comentários:

  1. Só me dá orgulho essa menina,
    queria deixar aqui os meus parabéns por mais essa vitória na sua carreira que promete ser tão promissora! Estamos todos muito orgulhosos do seu sucesso e vamos sempre torcer por mais grandes vitórias como essa!
    Parabéns de coração
    Te amo muito!

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  2. Vou chorar!!!*_*
    Também te amo muito, irmão lindo!

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  3. Meu amor, fiquei muito orgulhoso e feliz por você! É muito bom sentir que nos identificamos com algo e que, mesmo em tão pouco tempo, conseguir decidir por um caminho ("sim, eu sou psicóloga", rsrsrsrsrs, "bye direito"). Tenho certeza que você terá muito sucesso na sua vida profissional (aliás, já está sendo um sucesso) e conte comigo sempre ao seu lado! Te amo!

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  4. Muito obrigada, meu amor!!!Boa parte dessa mudança radical é graças a vc!=)
    Sei que posso contar pra sempre com vc...digo o mesmo, meu lindão!
    TE AMO!

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  5. Gostei deste blog que me foi indicado por um psicólogo português. Parebéns.

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  6. Olá, Anônimo!Me passe seu e-mail depois para nos falarmos. Acho que foi o Mário de Noronha que me indicou, não é mesmo?Nos conhecemos através desse mundo dos blogs. Obrigada pelo elogio.Um abraço!

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